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Dicas culturais
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Resumo do livro A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo .

 

 

A Moreninha  de Joaquim Manuel  de Macedo , o autor nasceu em Itaboraí- RJ ], em 1820. Fez o curso de Medicina e, no mesmo ano de sua formatura, 1844, publicou A Moreninha ,muito apreciado pelo público da época foi jornalista, professor secundário, dramaturgo e romancista. Considerado o primeiro romance romântico brasileiro propriamente dito, A Moreninha segue a tendência do romance-folhetim, alcançando grande repercussão por apresentar os quesitos necessários para satisfazer o gosto do leitor da época: o namoro difícil ou impossível, a comicidade, a dúvida entre o desejo e o dever, a revelação surpreendente de uma identidade, as brincadeiras de estudantes e uma linguagem mais inclinada para o tom coloquial.

O livro conta a história de um romance vivido por Augusto e  D. Carolina.A historia começa quando Filipe convida seus amigos ; Augusto , Leopoldo e Fabricio para passar o feriado de Sant’Ana na casa de sua avó que fica na Ilha de Paquetá . Os jovens estudantes de medicina ficaram animados menos Augusto , Filipe, para atraí-lo à ilha, faz referência ao baile de domingo, em que estarão presentes suas primas: a pálida, Joana, de 17anos, Joaquina, loira de 16 e sua irmã, D.Carolina, uma moreninha de 15. Então surge uma discussão que deu origem a um aposta; Filipe desafiou Augusto dizendo que se ele não se apaixonasse por uma das moças no prazo de um mês, teria que  escrever um romance .

Passaram-se quatro dias, Augusto recebeu uma carta, que lhe foi entregue por seu empregado Rafael, a mando de Fabrício. A carta dizia que o namoro de Fabrício com D. Joaninha não estava indo muito bem e pedindo sua ajuda para livrar-se dela, pois ela era muito exigente. Ela fazia-lhe pedidos absurdos como escrever quatro cartas por semana , passar quatro vazes ao dia em frente à sua casa e nos bailes ele teria que usar um lenço amarrado em seu pescoço , da mesma cor da fita rosa presa a seus cabelos. Terminando a leitura, Augusto começou a rir porque era ele quem sempre aconselhava Fabrício em seus namoros. Na manhã de sábado, chegou à ilha , e após uma conversa irritante com D.Violante Augusto é chamado por Fabricio para uma conversa e então os dois começam a discutir sobre a carta , pois Augusto diz que não vai ajudar Fabricio com D.Joaninha , Fabricio então com raiva declara guerra ao amigo .

Chega Filipe e os chama para o jantar , na mesa de jantar Fabricio fala em voz alta que Augusto era inconstante no amor , na tentativa de se defender Augusto complica ainda mais sua situação sendo isolado por todas as moças menos pela avó de Filipe D. Ana a qual aceitou passear com ele . Augusto quis dar explicações  a D.Ana mas teria que ser em um local reservado então eles vão para uma gruta, e lá Augusto conta a D.Ana que aos treze anos, quando viajando com seus pais conheceu uma linda garotinha de oito anos, com quem brincou muito na praia, quando um pobre  pediu-lhes ajuda. Eles foram levados a uma cabana onde estava um velho moribundo a beira da morte. Augusto e a menina comovidos deram todo seu o dinheiro à mulher do pobre velho.O velho agradeceu e pediu um objeto de valor de cada . O menino deu-lhe um camafeu de ouro que foi envolvido numa fita verde e a menina deu-lhe um botão de esmeralda que foi envolvido numa fita branca, transformando-os em breves. O camafeu ficou com a menina e a esmeralda com o menino. Depois trocados os breves, o velho os abençoou e disse que no futuro eles se reconheceriam pelos breves e se casariam. Foram embora e a menina saiu correndo de encontro a seus pais sem ter revelado o seu nome, e a partir daquele momento nunca mais se viram. Em troca da confidência, a avó de Filipe conta-lhe a história de uma índia que se apaixonara por um índio guerreiro, mas não fora correspondida. De tanto chorar, suas lágrimas deram origem àquela fonte . Disse também que quem bebesse daquela água teria o poder de adivinhar os sentimentos alheios e não sairia da ilha sem se apaixonar por alguém. D.Ana explicou também que a moça cantava uma canção muito bela, quando de repente eles escutaram uma linda voz , era a de Carolina , Augusto então logo ficou encantando pela menina .

De repente todos ouviram um grito , era a Moreninha que gritava pois sua ama D.Paula havia caído devido a uns goles de vinho .  D. Carolina ficou desesperada e ficou no quarto cuidando de sua ama , Augusto entra no quarto e a ve lavando os pés de D.Paula com toda delicadeza ,o jovem  se comove e a ajuda , depois diz pra deixar a ama descansar , a menina então foi se trocar para ir ao Sarau , coloco um vestido muito lindo e audacioso pois mostrava suas pernas .  A Moreninha chamou muita atenção na festa todos queriam dançar com ela , inclusive Fabricio , Carolina diz a Fabricio que não dançaria com ele pois iria dançar com Augusto o qual dançou com todas as moças e jurou eterno amor a todas inclusive a D. Carolina . No fim da festa o jovem encontrou em seu casaco dois bilhetes , um dizendo-lhe para ir a gruta e outro dizendo-lhe para não ir pois era uma armadilha , o jovem no dia seguinte dirigiu-se á gruta e encontrou as quatro moças e antes que elas pudessem falar, foram surpreendidas pelo rapaz que contou  o que ouvira no gabinete enquanto estava escondido embaixo da cama , as moças revoltadas foram embora.

            Augusto então é surpreendido pela Moreninha a qual conta para ele o que ouviu de sua conversa com sua avó , Augusto então declara-se para D. Carolina . Depois de acabadas as comemorações, as pessoas voltaram para suas casas. Augusto não se cansava de contar sobre D.Carolina para Leopoldo, que sempre dizia que aquilo era amor. Os rapazes acharam conveniente visitar D.Ana, Augusto se encarregou dessa tarefa no domingo. D. Ana foi recebê-lo e contou-lhe que D.Carolina estava triste até saber se sua vinda para a ilha.

            A Moreninha corresponde a todos os galanteios, ansiando pela volta. Contudo o pai do rapaz, ao visitá-lo, resolve impedir o retorno à ilha ;quer vê-lo estudando, trancado no quarto .Augusto fica tão abatido que, durante a semana, não consegue deixar o leito, sendo necessária a presença de um médico. Na ilha, a Moreninha, inconformada ,se desespera até saber que o rapaz está doente. De repente ,Carolina localiza Augusto e o pai no barco que se aproxima da ilha. D.Ana convida-os para o almoço e a Moreninha, pedida em casamento, a menina tem um prazo de meia hora para dar a resposta, indo para a gruta do jardim, onde há a fonte de Ahy. O rapaz pergunta se deseja consultar a fonte, mas D.Ana, certa da resposta, pergunta-lhe se não deseja, também ,refletir no jardim e ele parte imediatamente. Encontra a menina que, cruelmente, lhe recorda a promessa feita, na infância,. Censura-o por faltar ao amor daquela a quem chama de sua mulher. Angustiado, o rapaz a contesta, afirmando se tratar deum juramento feito na infância e de desconhecer o paradeiro da menina . Carolina conta ter ouvido a história narrada a D.Ana e insiste no cumprimento da promessa .O rapaz desesperado, prefere fugir da ilha ,abandonar a cidade e o país. Mesmo que encontrasse a menina, lhe pediria perdão por ter se apaixonado por outra. Repentinamente, arranca de debaixo da camisa o breve com a esmeralda para espanto da Moreninha.  D.Carolina diz que, certa vez, também ,ajudou a um moribundo e sua família, recebendo pelos préstimos um breve, contendo uma pedra que daria o que se deseja a quem o possuísse .Passa o breve ao rapaz, para ajudá-lo na busca, pedindo que o retire a relíquia. Rapidamente, ele o desfaz e dando com seu camafeu, atira-se aos pés da amada. D.Ana e o pai de Augusto entram na gruta ,encontrando-o de joelhos, beijando os pés de Carolina, perguntam o que está acontecendo .A menina responde que são velhos conhecidos, enquanto o moço repete que encontrou sua mulher. Filipe, Fabrício e Leopoldo retornam à ilha para as preparações do casamento e, recordando que um mês havia se passado, lembram a Augusto do romance e ele lhes responde já tê-lo escrito e que se intitula A Moreninha.

 

 Texto por : Mariana Costa Tossato aluna do curso semestral de graduação em Letras pela Universidade de Taubaté