Como estudante de LETRAS, nossa turma fez uma pesquisa de campo no Vale Histórico. Abaixo vocês conferem um pouco de como foi nosso passeio.
Apresentação do tema:
O cemitério de São José do Barreiro foi fundado em 1835 e é repleto de simbologias. Ele recebe o nome de “Cemitério dos Escravos” em razão de uma homenagem prestada no centenário da cidade, em 1959.
“O vigário da época quis comemorar os 100 anos com um monumento com o corpo de três escravos no cemitério. A lápide apresenta os escravos como operários e desbravadores dos sertões, deixando aquele discurso de que eles eram objetos”, disse a historiadora. Pelo formato de trapézio e as ruas em formato de cruz, é possível afirmar que este cemitério era litúrgico - ou seja, pertencia à igreja.
Discussão bibliográfica: livro
A Morte Patrimonial
O Cemitério dos Escravos de São José do Barreiro
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Cemitério dos Escravos em São José do Barreiro, uma significativa fonte de estudos. O local foi tombado em 1989, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), com a finalidade de conservar a memória da sociedade do século XIX e início do XX, da cidade em que se localiza. Para proceder a essa discussão, é necessário fundamentação em teóricos como Philippe Ariès, João José Reis, no contexto da morte, e em Françoise Choay e Le Goff, na questão patrimonial. Os documentos utilizados, como testamentos, óbitos e outros, por meio da metodologia aplicada, oportunizaram a reflexão dialética entre vida e morte na sociedade barreirense do século XIX até meados do século XX.
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Às vezes, você não está se sentindo bem e escreve uma maravilha dessa (modéstia à parte).
Amado Felino
Foi seu nascimento uma dádiva
Um lindo laço criastes inesperado
Estivera o destino marcado
Muito, a sua andada persuasiva
Da alma, as emoções estão vivas
Todo o plano projetado
Que não se formou no passado
Da chama que tu derivas
Eu olhar-te-a grandioso felino
Nós eramos amicíssimos felizmente
Sua beleza equipara-se a um ser divino
Levar-me-à amizade eternamente,
contudo a vida é ardua e peregrina
Que, ao se passar, não regredi oticamente.
CONSIDERAÇÕES
Eu dedico esse soneto ao meu querido gato que morreu há algum tempo, mas que sempre estará na minha mente, pois a sua passagem pela minha vida, com certeza não foi em vão.
Infelizmente, existem pessoas macabras que utlizam substâncias ílicitas para dar um fim a passageira vida de um carinhoso animal, mas acredito que cada um colha o fruto plantado.
Autor: Luiz Henrique Romário Alves
UM GRITO DE NATAL!
Dezembro, mês tão esperado, era a data em que todos os parentes se reuniam para festejar o natal.
Como sempre, nesta data minha mãe, a pedido de minha avó, ia à procura de um leitão perfeito para a ceia de natal, na verdade, íamos todos, porém nós crianças víamos o banquete dos adultos como um novo amigo.
Depois de muito tempo andando por chácaras e fazendas minha mãe encontrou Baby, um leitãozinho todo rosadinho, ele era tão fofo e por fim minha mãe o comprou.
No outro dia, ficamos incumbidos dos cuidados com o porquinho, tínhamos que alimentá-lo, dar banho, não nos importávamos se porquinhos gostavam ou não de banho.
Porém o dia 24 de dezembro chegou rápido e logo pela manhã minha mãe nos disse para brincar na casa de um amiguinho, a casa dele ficava no final da rua e mesmo sem entender aquele pedido, nós fomos.
De repente ouvimos um assustador grunhido, queríamos voltar correndo para casa, porém a mãe do nosso amiguinho não nos deixou sair, não até que aquele som cessasse. Algo dentro de nós nos dizia que era o grunhido de Baby. Saímos correndo e ao chegar em casa vimos aquela assustadora cena: Baby partido ao meio, pendurado em um gancho ao lado do fogão a lenha. Começamos a chorar e a brigar com minha mãe, que em seguida nos colocou de castigo.
Passamos o dia chorando e lembrando-nos de Baby, do seu focinho cor de rosa, de como ele fazia barulho ao comer. Desejávamos com todas nossas forças que Baby não tivesse morrido.
Faltavam poucos minutos para meia noite, minha mãe nos chamou para cear e disse que não queria nenhuma lágrima por causa de Baby. Fomos tristes jantar tristes, quando de repente ouvimos um barulho que nos amedrontou, mas seguimos caminhando até a cozinha, quando chegamos lá Baby não estava na mesa e um grande medo tomou conta de nós, minha mãe olhou através da janela e não viu nada, faltava apenas 5 minutos para comemorar o natal, quando todos na casa ouviram os grunhidos de Baby, cada vez mais alto e mais assustador, minha mãe apavorada resolveu fazer uma promessa: se aquele som cessasse, nunca mais ela mataria e nem comeria carne de porco, logo em seguida... ficou o silêncio!
Autora: Vanessa Cristiane dos Santos